Ventos de Mudança.
O ano de 2016 começou bastante frenético aqui na BRADDA: casa nova, marca nova.
Pois é. Na verdade, já tem algum tempo que paira no ambiente a ideia da nossa reestruturação visual. Desde que, já com algum tempo de operação e após muito aprendizado, nós redescobrimos nosso DNA em uma dinâmica interna e percebemos nosso amadurecimento frente às mudanças do mercado. À época, nossa bandeira já tremulava dando indícios do que estava por vir.
Após algum tempo de empresa, com a nossa auto-análise, experiência e feedbacks recebidos, percebemos que além de nossos resultados, nossos clientes apreciam nossos métodos e a maneira com que nos aproximamos de cada projeto, de forma regrada e muito atenta aos processos.
Esse approach mais calculista sempre foi reforçado como postura interna da empresa: nós adoramos a espontaneidade do processo criativo, mas respeitamos muito o valor de um bom método. E é justamente desse feeling que sentíamos falta em nossa identidade visual.
Oportunidade e ação
Em 2015 apareceu a oportunidade de mudarmos de casa, e sentimos que esse seria o momento ideal para colocar em prática o que já vínhamos cultivando até então: decidimos desenhar uma nova marca e identidade visual para acompanhar nossa mudança física e demarcar nosso novo momento, imprimindo visualmente aquilo que nos tornamos como empresa.
Ao longo do ano cobrimos toda a parte conceitual e discursiva do projeto. Estabelecemos nosso tom de voz e personalidade de marca e escrevemos o nosso manifesto, que descreve o nosso propósito de existir. Praticamos e testamos diariamente todas as nossas definições para ter certeza de que nada estava desalinhado.
Nossa principal sensação resultante dessa primeira etapa, em meio a definições técnicas e normatizações internas, foi que nem tudo sobre nosso redesign seria necessariamente novo. Toda nossa construção conceitual e nossa crença de que marcas são como bandeiras não só permaneceriam como seriam reforçados.
ReBRADDA
Pelo fato de reiterarmos verbalmente a metáfora da bandeira sempre que possível, resolvemos abstraí-la no logotipo, deixando-o muito mais clean e facilitando sua aplicação, mas ainda aludindo ao formato essencial da bandeira. Essa foi a primeira realização dentro de nossos objetivos pré-definidos, pois já concordávamos que a nova identidade visual deveria ser menos figurativa, mais minimalista, sóbria e matemática.
A partir de um grid modular construído tendo como base a proporção mais comum de bandeiras, 20×14, fomos dando vida ao novo visual, com elementos que partiam desde a escolha de novas famílias tipográficas, até o estilo das fotografias. Reforçamos o uso do roxo, aplicando-o em grandes porções de nosso materiais gráficos e passamos a dar muito mais atenção à tipografia nas composições.
O resultado é uma identidade que transparece o que nos tornamos nesses 3 anos de vida, tudo o que pudemos aprender através da experiência e tudo o que fizemos pelos nossos clientes. É o reflexo desse novo passo que estamos dando, cada vez mais conscientes da importância que as marcas têm sobre a realidade.