Você já pensou em como estruturar o crescimento da sua marca? Na configuração atual do mercado, com tamanha competitividade, uma marca bem arquitetada pode ser decisiva! E ainda ajudar a diferenciar e consolidar seu próprio crescimento ao longo do tempo, garantindo mais do que apenas sua sobrevivência, mas o seu sucesso.
Planejando o crescimento desde o início
Basicamente, é uma questão de antecipar objetivos e aspirações. Há não muito tempo, 10 ou 20 anos atrás, o mercado ainda tinha menor concorrência. Neste contexto, muitas marcas cresciam e se destacavam espontaneamente e sem planejamento. Questões como público, identidade, pontos de cultura e outros fatores, acabavam sendo descobertos e definidos ao longo do processo de crescimento, quando se via a necessidade de estruturá-los.
Frequentemente, o sucesso destas empresas era vinculado aos produtos que elas ofereciam e suas características práticas. Mas sabemos que isso já não é mais suficiente para diferenciar uma marca em um mercado tão saturado.
Hoje é mais difícil ter sucesso nesta empreitada sem um planejamento inicial. Entender a essência, as metas da empresa, o público que se deseja atingir, e definir onde se quer chegar, tornou-se tarefa básica. Como sempre reforçamos, a marca deve estar alinhada com tudo isso e se colocar no mercado com intenções bem delineadas, deixando os caminhos livres para o crescimento.
Por onde começar a estruturar seu crescimento?
O primeiro exercício corporativo é o de autoconhecimento. Listamos alguns pontos técnicos que consideramos passos fundamentais neste processo. São os passos que definem a base de todo o negócio.
- Propósito: Entender qual a razão de existir da marca. Que papel ela deseja desempenhar no mundo, quais seus ideais? É o que move a empresa de coração, esquecendo a questão monetária. Esse propósito deve levar em consideração o mercado e todos os stakeholders envolvidos. Por que isso é tão prioritário? Porque uma empresa precisa se conhecer e saber onde quer chegar, ter visão de futuro.
- Posicionamento: De que forma a marca se apresenta ao mercado para expressar seu propósito? Quais seus atributos principais (e, de preferência, diferenciais) que devem ser evidenciados? O que torna seus produtos/serviços especiais?
- Naming: Antes de crescer e investir pesado, garanta que seu nome esteja alinhado com o propósito e a história por trás do negócio. O nome não precisa contar a história toda, apenas uma parte importante dela. Não esqueça que é ele que vai estar na ponta da língua e na cabeça daqueles que se relacionam com a marca.
- Identidade Visual: É a representação visual dos preceitos definidos no início. Deixam a comunicação visual mais alinhada, contínua, consistente. Se os aspectos visuais forem bem estruturados, a marca tem maior chance de fixar-se na mente dos consumidores. A identidade visual é composta por marca gráfica (logo) e outros atributos visuais como: fotografia, tipografia, cores, padrões, formas, iconografia, texturas e etc.
- Universo de Marca: São as regras de comportamento de marca que regem como a ela se expressa em sua linguagem visual e verbal, qual será seu comportamento e linguagem diante de situações diversas. Diretamente conectado com o público, não teria consistência sem um posicionamento bem definido.
Para se aprofundar no tema, confira em nosso blog uma série de posts que fala em detalhes destes tópicos!
Sabemos quem você é, e agora?
Depois do exercício de autoconhecimento e definição de valores esssenciais, vem tudo que se relaciona com o comportamento da marca. Como ela se expressa para deixar isto claro para o mundo?
- Pontos de Cultura: Define como são transmitidos e cultivados os valores definidos no propósito para a equipe. Que costumes, atitudes e hábitos farão parte do comportamento interno e externo da marca e da equipe que a representa? Isso pode estar ligado às atitudes de empresas diante de acontecimentos. Um exemplo é a ação recente do Airbnb. A marca, cujos valores promovem a diversidade e a inclusão, foi uma das primeiras a tomar atitudes quanto aos protestos neonazistas em Charlottesville, nos EUA. A empresa negou acomodação aos protestantes extremistas. Além disso, repudiou as manifestações de ódio e racismo, atitude que está alinhada aos seus ideais.
- Arquitetura de Marca: Caso venham a existir outras marcas de uma mesma empresa, elas devem ter uma relação de hierarquia clara. Seja monolíticas, endossada ou livre, o público precisa entender os serviços e produtos de forma clara.
- Pontos de Contato: Onde estão expressas as diversas faces da marca, seja na estrutura física da empresa (sedes e pontos de venda), em seus impressos (cartão de visitas, folder, material corporativo, outdoor, etc) ou em suas plataformas digitais (redes sociais, website, assinatura de email). Tudo que foi definido no universo de marca é essencial aqui. Este contato é decisivo na obtenção de “embaixadores da marca”, os consumidores que vão carregá-la, e defendê-la em seu cotidiano.
- Franquias: Apenas marcas bem estruturadas conseguem se perpetuar e expandir para novos sócios. Franquias devem ter todos os pontos anteriores muito bem definidos para manter consistência de marca e perspectiva de crescimento, preservando sua essência e sua imagem.
Abrindo Caminhos
Você consegue perceber como tudo está interligado? E o quanto cada tópico acaba dependendo dos outros anteriores?
Isso acontece porque essa é uma sequência lógica e estratégica, construída sobre uma base genuína da marca. Quando todos estes passos são levados a sério, a empresa atinge um elevado nível de autoconhecimento. Essa percepção acaba ajudando a atingir o público certo, facilitando a comunicação e a tomada de decisões corporativas. E, consequentemente, deixa os caminhos mais livres para o crescimento. Trata-se do tal alinhamento entre Identidade Corporativa e Imagem corporativa que tanto defendemos… Ou seja, de Branding!
Se quiser abrir caminhos para o seu crescimento através de um processo bem estruturado como este, entre em contato com a gente!